segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O problema não é meu!

O problema não é meu!!!



Realmente somos tendenciosos a classificar problemas como: este é meu e devo resolver ou este não é meu, e por isso não merece minha atenção. E também é verdade que não podemos entrar em qualquer situação que leva a um problema, pois muitas vezes pode levar a consequências desastrosas, podendo chegar a ser irreversível, e muitos menos entrar na particularidade de outra pessoa.

Entretanto como bons cristãos devemos atentar pelas questões em que está relacionada à sociedade em que vivemos, e assim importarmos com as questões sociais. Pois estes são realmente nosso problema… Entretanto caro amigo você pode estar achando que estou confuso, mas explicarei detalhadamente e acredito que você irá concordar com os meus pensamentos. Hoje fui pagar a fatura do meu cartão de crédito no horário do meu almoço, fui para um mercado próximo do meu local de trabalho afim de pagar a conta, tinha uma pequena fila, então caminhei para o final dela para esperar esperar minha vez. E é neste momento que observo uma adolescente de aproximadamente quinze anos de idade com a sua mochila nas costa. Até aí tudo bem. O que chama minha atenção não é a estudante, pois este mercado é localizado em frente a uma escola, e sim a sua compra. Pois ela estava finalizando uma compra de dois litros de vinho e o pior estava a sua espera um grupo de estudantes da mesma idade.

É isso mesmo caro amigo, está adolescente comprou o vinho em um mercado e nem mesmo foi questionada para qual fim seria aquela bebida, somente para lembrar que a venda de bebida alcoólica para menores é proibida por lei. E muitos comerciantes coniventes praticam este ato ilícito por pura ganância comercial. Esquecendo do cunho social que este ato leva, pois está favorecendo a embriagues de adolescentes. Este ato isolado já é perturbador, mas devemos lembrar que o uso de bebidas alcoólicas pode levar a outras consequências maiores: drogas, falta de comprometimento escolar, gravidez precoce, etc. Este comerciante deve lembrar que o seu filho pode está comprando os mesmo item em outro mercado próximo da sua escola ou casa.

Observei todo este movimento dessa jovem e não dediquei atenção devida na hora dessa situação, pois mentalizei esta máxima: o problema não é meu. Pois, a filha não é minha, o mercado não é meu, não estava cometendo nenhum ato ilícito, e principalmente não precisa ensinar nada para aqueles jovens. Entretanto na caminhada de volta para o trabalho meditei nesta questão, é cheguei em um resultado diferente, realmente o problema era sim meu. Deveria de alguma forma como um bom cristão interver naquela situação de várias maneiras, poderia questionar o gerente ou o dono do mercado sobre a venda de bebidas alcoólicas. Ou o mais sensato, deveria conversar com aqueles jovens e mostrar que eles poderiam estar felizes de outra maneira. Poderia estar com Cristo e não precisava daquela bebida para trazer alegria, pois Ele é a nossa fonte de alegria e satisfação. E contar meu testemunho que por muitas vezes embriaguei com os meus amigos, e o que trouxe este ato? Nada. Porque muitas das vezes vivia uma felicidade que não existia.

E por fim e não menos importante, que estes mesmo jovens podem estar acabando com a sua vida, pois é bem sabido que a bebida alcoólica é a porta de entrada para as drogas, que devasta tantas famílias hoje em dia. Pode levar a criminalidade e acabar com muitos sonhos, e o pior pode levar uma pessoa a iniquidades e consequentemente a perda da sua Salvação. E de quebra levar o fim de muitas outras (mãe, pai, irmãos, marido, esposa, etc).

Então meu amigo este problema não é dele ou dela; e sim, meu, seu, nosso, de todos. Pois muitas vezes preparamos pregação para o domingo, e esquecemos que o dever dos cristãos é estarem prontos para levar a Palavra de Deus todos os dias. E Cristo foi o maior exemplo disso, pois sempre preocupou-se com os problemas do próximo, Ele mesmo disse: “vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. E é nesses momentos que entendemos que não estamos prontos, mais devemos continuar a obra, pois vivemos pela misericórdia de Deus. Desculpe Senhor, faça-me um vaso melhor.

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